Relatório aponta sobrecarga no calendário e excesso de lesões na liga feminina
O futebol feminino vive um desequilíbrio preocupante: enquanto as principais jogadoras enfrentam sobrecarga por causa do número crescente de partidas por clubes e seleções, atletas de ligas como a alemã e a francesa disputam poucos jogos, apenas cerca de 14 por temporada, e sofrem com subcarga, ficando menos preparadas e com menos chances de evoluir ou serem convocadas.
O relatório da FIFPro expõe que, na elite, a falta de tempo de recuperação aumenta o risco de lesões, como no caso de Aitana Bonmatí, que fez 60 jogos na última temporada e está afastada após fratura.
Especialistas e jogadoras reforçam que a modalidade ainda carece de infraestrutura adequada, muito inferior à do futebol masculino, e que tanto o excesso quanto a falta de minutos deixam o desenvolvimento e a saúde das atletas em risco.
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