O ex-jogador da seleção e do Fluminense, Roni Pereira Santos, deixou a cadeia na noite desse domingo (26). Ele havia sido preso no estádio Mané Garrincha, em Brasília no último sábado (25), durante uma partida entre o Botafogo e o Palmeiras.

Investigações apontam que ele e outras seis pessoas, entre elas o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, estariam fraudando dados inseridos no barderô, um documento calcula dados financeiros relacionadas a venda de ingressos das partidas de futebol.

No sistema o grupo estaria informando um valor menor do que a arrecadação real com a finalidade de sonegar impostos. Roni atualmente é empresário e realiza diretamente a realização de vários eventos esportivos no Distrito.

Segundo a polícia, ele e os demais já eram investigados há cerca de dois anos e podem ter desviado um valor alto com o esquema que operava desde 2015. A suspeita é que nesse período tenha sido fraudados os ingressos de ao menos 20 jogos.

Como a prisão de Roni, de Daniel e do grupo envolvido era temporária, eles foram liberados, mas devem responder aos processos de sonegação fiscal, falsidade ideológica, estelionato e associação criminosa.

Na empresa de Roni a polícia apreendeu computadores e mais de R$ 100 mil em espécie e todos os contratos firmados com a mesma devem passar por uma espécie de “operação pente-fino” nos próximos dias.