Hackers acessaram dados de funcionários do TSE deste ano
Análise da Polícia Federal em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que o suposto ataque hacker que acessou dados pessoais de funcionários do tribunal foi mais amplo que o divulgado anteriormente e teria ocorrido neste ano.
O invasor, indica a apuração inicial, acessou dados de 2020, como endereços e telefones, no Portal do Servidor, um sistema administrativo e sem relação com o processo eleitoral. A informação inicial, porém, era de que os dados obtidos pelo hacker se referiam somente ao período de 2001 a 2010.
A suspeita é de que o ataque tenha acontecido antes de 1º de setembro porque o material não mostra informações registradas nos arquivos do TSE após o dia 2 daquele mês.
Esses dados de servidores do TSE foram divulgados na internet no domingo (15), primeiro turno das eleições municipais de 2020. A PF e técnicos do TSE analisaram todos os dados divulgados pelo hacker.
Além da divulgação dos dados, no domingo também houve outra tentativa de ataque hacker aos sistemas do TSE, que acabou neutralizada. Esse ataque consistiu em múltiplos acessos vindos do Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos.
Segundo o TSE, esses ataques não afetam a votação porque as urnas não estão ligadas à internet. Portanto, os equipamentos não são vulneráveis a ataques.
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