Eve assina carta de intenção para venda de até 54 eVtols para empresa dos EUA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Eve, empresa de aeronaves elétricas de pouso e decolagem verticais (eVtol), anunciou nesta quarta-feira (18) a assinatura de uma carta de intenção com a norte-americana Future Flight Global para uma encomenda de até 54 unidades do veículo da companhia brasileira controlada pela Embraer.
As companhias não deram detalhes financeiros da possível transação, mas a vice-presidente comercial da Eve, Megha Bhatia, afirmou que o acordo lança "as bases para encomendas substanciais futuras conforme eles expandem sua frota".
A Future Flight, uma operadora de aeronaves elétricas, anunciou planos para serviços em São Paulo, que tem uma frota de 400 helicópteros e mais de 200 helipontos, e eventual expansão para outras regiões metropolitanas do Brasil como o Rio de Janeiro.
Este é o segundo negócio divulgado pela Eve nesta semana. No domingo (15), a companhia confirmou um acordo vinculativo com a Revo, operadora brasileira de mobilidade urbana aérea, e sua controladora, a Omni Helicopters International, pela compra de até 50 eVTOLs (aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical, também conhecidas como carros voadores) no valor de R$ 1,39 bilhão.
Segundo a Eve, a parceria representa uma transição da fase de desenvolvimento da tecnologia do eVTOL para a execução do modal, consolidando a companhia na liderança global do mercado de mobilidade aérea urbana da próxima geração.
A primeira entrega das aeronaves está prevista para o quarto trimestre de 2027. Atualmente, a Revo opera com mobilidade porta a porta, integrando serviços de carro e bagagem a voos de helicóptero em regiões do Sudeste do país, principalmente conectando a zona sul de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos.
"Essas aeronaves serão fundamentais para viabilizar nosso projeto de transformar a mobilidade oferecida pela Revo, proporcionando uma solução segura, sustentável e escalável, capaz de conectar as pessoas e elevar o padrão de conveniência para nossos clientes", afirmou João Welsh, CEO da Revo.

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