Quem vê Dexter Tomas pela primeira vez, nunca imaginaria que ele nasceu menina. O transgênero de Utah, nos Estados Unidos, que chama atenção por sua beleza, acaba de ser eleito o “Vegano mais sexy” pela organização PETA. 

O rapaz de 34 anos é um ativista da causa, que cresceu em uma fazenda de gado antes de se tornar vegano, aos 17 anos, e denunciar o consumo de carne. Foi nessa época que ele começou a participar de campanhas a favor do veganismo e pelos direitos da comunidade LGBT. 

Mas para quem acha que ele chama atenção somente pela beleza e pelo ativismo, está enganado. Atualmente, Dexter cursa pós-doutorado (!!) na Universidade de Utah e é embaixador do veganismo e da proteção aos animais no estado.

Antes de chegar onde chegou, o transgênero passou por maus bocados na infância e adolescência. Dexter chegou a abandonar a escola por conta do bullying que sofria e só voltou anos mais tarde, para finalmente se formar e ingressar na faculdade. 

"Aprendi sofrendo na pele que pessoas são capazes de imensa crueldade diante de outras que elas pensam que são inferiores", declarou.  "Quando pecebi que essas atitudes levam a transfobia, homofobia, sexismo e tudo mais, também entendi que isso fomenta atitudes ultrapassadas em relação aos animais. Isso é parte do que me motivou a ser vegano quando eu tinha 17 anos”.

Além do título de vegano mais sexy do ano, Dexter ganha da PETA uma viagem a Maiui, no Havaí. "O profundo compromisso de Dexter para expor as raízes comuns da opressão e advogando pelos necessitados - independentemente da espécie — faz dele o número um na nossa lista”, elogiou Tracy Reiman, a vice-presidente executiva da PETA.

O título de mulher vegana mais sexy ficou com a médica Chioma Ohalete.