Pazuello joga água na fervura e acaba com sonho amazonense
A crise na saúde, causada pela pandemia do coronavírus, está mostrando que o discurso político e a realidade, são como verso e reverso. Durante a semana passada a falácia era que o Amazonas teria um plano de vacinação diferenciado. O ministro Pazuello veio a Manaus e ‘jogou água na fervura’.
Não haverá privilégios e, pelas contas do general, as doses iniciais - 6 milhões do Butantan + 2 milhões da AstraZeneca/Oxford para janeiro – terão de ser divididas ‘a conta gotas’ na 1ª leva de vacinação.
O dia D e a hora H, não são apenas bazófia do comandante da Saúde. A coisa tá ficando ‘russa’, e se a Sputnik com 4 milhões de doses não conseguir pousar no Brasil em fevereiro, salve-nos o velho Butantan.
Audiência Pública
A deputada Mayara Pinheiro decidiu realizar audiência pública da omissão de Saúde da Aleam, hoje, para debater e cobrar ações de enfrentamento à 2ª onda de Covid-19 no Estado. Na pauta também as estratégias para o plano de vacinação nacional anunciado pelo ministro da Saúde em Manaus.
Câmara e pandemia
A Câmara Federal vive o clima de eleição presidencial, longe da grande discussão da pandemia, que afeta todo o povo brasileiro. Nos palanques da disputa as mortes por Covid-19 entram como retórica de quem é a favor ou contra o impeachment de Bolsonaro, por sua inércia negacionista ao vírus.
O vírus da mentira
Em sua passagem por Manaus, o candidato aliado de Bolsonaro à presidência da Câmara, Arthur Lira, prometeu que a vacinação nacional começaria pelo Amazonas. Mentiu e foi desmentido ontem pelo ministro da Saúde, general Pazuello, ignorando apelo de Wilson Lima: "A prioridade é do Brasil todo”.
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