Com 'bedelho' de Mayara, sai lei da transparência
A força do Centrão local fez Wilson Lima ‘afrouxar’ a caneta. A Lei de Transparência no Sisreg, sistema que controla a fila de atendimento na Saúde, foi sancionada depois de 9 meses de sua aprovação, em dezembro de 2019.
Wilson, que não havia gostado da lei da deputada Mayara Pinheiro, que metia o ‘bedelho’ no seu impecável sistema de saúde, na hora de sancionar, culpou a pandemia pelo atraso.
CENSURA
Uma juíza do Rio censurou o JN da Globo, para não publicar informações das investigações do caso Queiroz, que atingem o senador Flávio Bolsonaro. Não atingiu só a emissora. O dano maior é à Constituição, ao direito de livre expressão, à liberdade de imprensa.
A juíza Cristina Feijó deliberou por conta própria contra o artigo 5º, inciso IX, da Carta de 88. Cláusula pétrea. E esse é um sintoma bem conhecido na ideologia da extrema direita.
Começa com a criação de um ‘mundo de mentiras’. Flávio diz “não tenho nada a esconder”, mas pede censura à divulgação dos fatos. É uma leitura óbvia, em todos os regimes de força.
DAN/ÇANDO VALSA
Nesta primeira semana do período das convenções, a maioria dos partidos preferiu ‘dançar a valsa’ dos pré-candidatos. É a senha para negociar uma coligação. Só o DC já se decidiu com Chico Preto. Órfão dos grandes nomes, o PCdoB lança hoje chapa-puro sangue com pouco ‘apelo’.
O feriado estendido é bom para ir ao balcão. Até o dia 16 tudo deve estar consumado. Na ponta da tabela a queda de braço vai ser feia. Os fobas esperam as sobras.
CULPA DO PT OU DO ZÉ?
A ambição política foi mais forte para o ‘incorruptíssimo’ José Ricardo. Na hora de votar contra a corrupção, aumentando a pena para crimes de desvio de recursos durante a pandemia, o Zé ‘sentiu’ que poderia perder a indicação de sua candidatura a prefeito.
Disse não e foi o único da bancada do Amazonas a votar contra. Diz que não tem culpa, foi o PT que orientou o voto.
SEM ADVERSÁRIO EM COARI
Praticamente sem adversários à altura e concorrendo no ambiente ‘familiar’, Adail Filho saiu na frente em Coari, lançando sua candidatura oficial à reeleição. O dia 5 foi escolhido porque Coari é uma ‘província petrolífera’ quase emancipada.
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