^{_{Foto: Reprodução}}

Pelo jeito, não está fácil para - literalmente - nenhum brasileiro. Ninguém menos que o lutador de MMA Maurício "Shogun" Rua, que foi campeão meio-pesado do UFC e ex-campeão peso-médio do PRIDE, levou uma "limpa" completa de criminosos no Rio de Janeiro. 

O lutador estava dirigindo o carro de um amigo quando teve a sua passagem impedida na Linha Vermelha, e foi abordado por quatro assaltantes armados com fuzis. Os homens obrigaram o lutador a descer do carro, o mandaram entregar a carteira com dinheiro e documentos, a camiseta e até o tênis. Em seguida, roubaram o carro do amigo do atleta. 

Um dos indivíduos ainda reconheceu o lutador e disse para ele "não tentar nada". Shogun foi abandonado sem camisa, descalço e sem carro, não conseguiu carona e teve que andar por 2 km descalço e na madrugada até a delegacia.

O empresário de Shogun, Eduardo Alonso, contou os detalhes para o site PVT: "A gente estava no Rio de Janeiro com o Demian representando um patrocinador, e fomos jantar com o Shogun num restaurante, ele estava lá também fazendo fotos para um outro patrocinador. Saímos para jantar, confraternizamos, ficamos todos juntos. Ao final da noite, ele nos deixou no nosso hotel, na Barra da Tijuca, e foi para Niterói, onde ele estava hospedado. Nesse trajeto, dirigindo o carro de um amigo na Linha Vermelha, ele foi fechado por um carro, desceram quatro indivíduos armados de fuzil e roubaram o carro do amigo dele, roubaram a camiseta do Shogun, roubaram o documento, dinheiro, e falaram, “Pô, eu sei quem você é, você é lutador, não tenta nada”. De que jeito vai tentar? Foi uma situação lamentável. No dia seguinte teve que fazer B.O, refazer todos os documentos, passou um susto desgraçado. Os caras levaram tudo, até a camiseta dele, ele ficou descalço no meio da Linha Vermelha, em plena madrugada, ninguém parava para dar carona – imagina, um cara daquele tamanho, pedindo carona, sem camisa e descalço… Ele teve de caminhar cerca de dois quilômetros descalço na madrugada até uma delegacia para poder fazer o B.O, ligar para alguém e ser socorrido. Foi realmente uma madrugada tensa”.