Ex-chefe de polícia preso no caso Marielle pede à PF para depor
A defesa do ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pediu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, para que o policial e a esposa, Erika Andrade de Almeida Araújo, sejam ouvidos.
O ex-chefe de polícia foi preso acusado de planejar a morte de Marielle Franco e obstruir as investigações. Já a esposa dele, Erika, é suspeita de lavar recursos recebidos pelo marido. Conforme a petição, tendo passado mais de um mês da prisão de Rivaldo, ele ainda não prestou depoimento.
"[...] ainda não há nos autos notícias do cumprimento daquela determinação judicial, pois até o momento nenhum dos investigados foi ouvido", afirmam os advogados.
Barbosa assumiu o cargo na Polícia Civil um dia antes de Marielle e o motorista Anderson Gomes serem assassinados. Um relatório enviado pela PF ao Ministério Público, em 2019, apontou Barbosa como suspeito de receber R$ 400 mil de propina para atrapalhar as investigações acerca do caso.
O delegado negou que tenha recebido propina para atrapalhar a apuração do caso. No entanto, o ex-PM Ronnie Lessa revelou em delação que foi ele quem atrasou o avanço das investigações.
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