Mais dois réus foram condenados pela morte da jovem Ariane Bárbara, ocorrida em 2021, em Goiás. Entre eles está Raissa Nunes, que teria cometido o crime para saber se era psicopata. 

O júri popular aconteceu na terça-feira (29) e durante o interrogatório Raissa, de 20 anos, além de confessar o crime, pediu perdão à mãe de Ariane. Ela foi condenada a 15 anos de prisão e 10 dias multa por homicídio e ocultação de cadáver. 

O segundo réu, Jeferson Cavalcante Rodrigues, 24, julgado no mesmo júri, foi condenado pelos mesmos crimes de Raissa e deve cumprir 14 anos de prisão e 10 dias multa. Ele usou o próprio carro para ajudar na morte de Ariane, sendo responsável por levar o corpo da vítima até um matagal. 

Segundo Jeferson, as facas usadas para matar a vítima foram um presente dele para Raissa e a menor de idade que estava no carro. 

A terceira envolvida, uma menor de idade que foi apreendida na época do crime, foi apontada como a responsável por planejar o assassinato. Atualmente ela é maior de idade e segundo o promotor Maurício Gonçalves, ela recebeu a maior punição prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Freya Jacomini Carneiro, 20, foi condenada em março deste ano a 15 anos de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Ela foi apontada como autora das facadas em Ariane. 

Segundo o MPGO, o grupo conheceu a vítima em uma pista de skate pública e a atraiu com um convite para lanchar. Ariane se despediu da mãe informando que iria encontrar os amigos para comer, mas neste dia a jovem foi assassinada. 

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