Mulher acusada de falsificar gravidez e fazer velório com boneca é absolvida
Um caso insólito que chocou o Panamá e ganhou repercussão internacional teve um desfecho judicial surpreendente na última sexta-feira (21). Tahira Edilka Montero, acusada de simular uma gravidez, falsificar documentos e realizar um funeral com uma boneca vestida como bebê, foi absolvida de todas as acusações.
O caso veio à tona em dezembro de 2023. Tahira havia informado ao seu ex-namorado, Duvier Alexander, que a filha do casal, supostamente nascida em 10 de outubro na Cidade do Panamá, havia falecido apenas três dias após o parto.
Devido a protestos e bloqueios de estradas no país, o translado do suposto corpo para Bugaba, cidade natal de Duvier, só pôde ser realizado em 14 de dezembro.
No dia seguinte, durante o enterro, a farsa foi descoberta. Ao abrir o caixão, a mãe de Duvier Alexander notou que os sapatos e luvas do que deveria ser o bebê falecido pareciam ser falsos. A família paterna confrontou a situação e descobriu que, na verdade, estavam realizando o funeral de uma boneca, que havia sido vestida com roupas de bebê e recheada com algodões no nariz.
Duvier Alexander registrou uma queixa formal contra a ex-namorada, relatando que, ao tentar obter a certidão de nascimento no hospital, não encontrou registros do bebê. Ele também afirmou ter sido impedido de acompanhar qualquer informação sobre a autópsia realizada antes do funeral.
Quase dois anos depois da denúncia, Montero foi absolvida de todas as acusações na última sexta-feira (21). O tribunal concluiu que não havia provas suficientes para sustentar uma condenação.
Os motivos completos para a absolvição serão divulgados publicamente em 5 de dezembro de 2025.
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