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Que venha vacina, mas governo deve responder por crime de responsabilidade


Por Raimundo de Holanda

17/12/2020 21h56 — em
Bastidores da Política



De domingo até esta quinta-feira  38 amazonenses morreram de Covid, 3.880 novos casos foram registrados e as Utis da rede hospitalar ganharam mais  226 pacientes em estado grave. É a Covid, matando, mutilando, levando as pessoas que amamos. E a vacina? É ainda uma luz no fim túnel. Poderia ser uma realidade, como em alguns países, se a burocracia não atrapalhasse, se o presidente Bolsonaro não fosse intelectualmente limitado e incapaz de compreender o momento pelo qual o mundo (e o Brasil) atravessa.  E se não houvesse corrupção na saúde.

A demanda por vacina é grande e o Brasil chegou atrasado. Deverá ser um dos últimos países a vacinar sua população. Em janeiro, como prometeu o general Pazzuelo? Improvável. Talvez em março ou abril, quando os países que procuraram primeiro pela vacina estiverem abastecidos. Até lá pelo menos 20 a 30 mil brasileiros se juntarão aos quase 184 mil que o vírus matou desde o inicio da pandemia.

Esperar não parece ser a única alternativa. É preciso questionar esse governo irresponsável, protestar, pedir ao Congresso Nacional que impeça Bolsonaro de continuar esse genocídio do povo brasileiro.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.