Em menos de um mês a Polícia Civil do Amazonas prendeu dois falsos médicos que atuavam na rede pública e privada de saúde. Apesar de forte exposição nas mídias sociais - divulgando atividades para as quais não estavam habilitados, surpreende que não tenham sido identificados há mais tempo. 

o caso mais recente - da especialista em educação física 
Sophia de Morais Almeida, é elementar.

Ela divulgava abertamente informações pessoais e familiares falsas com políticos, postando fotos e mensagens em redes sociais, ao tempo em que aumentava uma substancial clientela em uma  clínica de tratamento cardiológico para crianças autistas.

Mais que isso: era a principal coordenadora de um seminário em Manaus sobre cardiologia, ainda com programação indefinida.

Orienta-se que a população, interessada em uma consulta com um profissional que aparece frequentemente nas redes sociais, que procure saber se de fato é habilitado, com registro no Conselho Regional de Medicina. Mas a tarefa de fiscalizar é do CRM.

Ao se expor, como fez a falsa médica, inclusive postando fotos ao lado de autoridades que neste caso não têm comprovadamente qualquer relação familiar com ela, é de uma audácia impressionante, uma crença na impunidade e uma aposta no descuido dos órgãos de controle.

Pesou a favor da falsa médica e  do escandaloso descuido das autoridades, o  fato de ela ser branca, loura, bela e...Pois é...Quem iria imaginar que se tratava de uma farsante?