Há pouco interesse pelo que acontece no mundo, especialmente de parte dos brasileiros, indiferentes à tragédia na Faixa de Gaza, a invasão da Ucrânia pela Rússia e as deportações em massa, especialmente de latinos, pelo Governo dos EUA.

Mas quando alguém se manifesta, aparecem reações equivocadas, como a da Confederação Israelita no Brasil (Conib) que acusa o presidente Lula de antissemita, por expor o que de fato acontece na Faixa de Gaza:  um genocídio praticado pelo governo de Israel sob o patrocínio dos Estados Unidos.

Ao contrário do que afirma a Conib, Lula não acusou o povo judeu desse crime, perpetrado aos olhos do mundo, mas o governo de  Israel.

A Conib pode e deve defender interesses dos judeus, mas vai além de seus limites, ao afirmar que o presidente do país que acolheu milhares de israelitas   é antissemita.

Lula tem defeitos - e muitos - mas é um dos raros governantes a denunciar esse crime de Israel, que judeus espalhados pelo mundo e acolhidos por países como o Brasil, deveriam, até pelo que já sofreram no passado, expressar sua repulsa às ações de um gabinete criminoso,  próximo a cometer um mal maior: varrer o povo palestino da face da terra.

Se isso não é  genocídio, o que é, Conib?

Entidade Judaica critica Lula por declaração antissemita contra Israel