Caso  não seja retirado de pauta – o que seria aconselhável, dado o desfalque de pelo menos cinco desembargadores que não vão estar presentes na reunião do Pleno marcada para esta terça-feira,  o mandado de segurança que mantém no cargo cinco delegados reprovados em concurso da Polícia Civil pode ser mantido pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.  Eles não ficaram entre os 300 candidatos que mais pontuaram, e ´pelo menos um deles ficou além da 1000ª colocação.

 O    que está em jogo não é apenas a  questão legal relativa a nomeação supostamente indevida dos cinco candidatos (e agora delegados) sem a  pontuação necessária para serem aprovados em certame realizado em 2009, mas o  princípio  da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que são a base do ingresso de servidores no serviço público e que nortearam o concurso da Polícia. (RH)

LAÇOS DE TERNURA

Os laços que envolvem o velho cacique Amazonino Mendes e seu afilhado político predileto, Eduardo Braga, são frágeis. Eles convivem numa "harmonia conflituosa" . Braga nasceu de um ramo político da elite pró-ditadura e o Negão surgiu dos movimentos estudantis de esquerda. Ambos exercitaram a política na mesma “escada”: um subindo pela esquerda e descendo pela direita; o outro, em sentido contrário. Em 1983 se encontraram e se amaram, mas depois Braga enfrentou Amazonino e Amazonino enfrentou Braga.

Em 2002 o Negão trouxe Braga de volta ao lar e em 2014 fizeram um acordo em dois turnos, para governo e prefeitura. O primeiro não colou e o segundo está seriamente ameaçado...

SEMANA DECISIVA

As conversas ainda continuam entre os partidos, mas uma coisa está definida: Josué Neto é o candidato de consenso e deve ser reeleito presidente da Assembléia Legislativa do Amazonas  para o próximo biênio. O PMDB emplacou Belarmino Lins, que deve ocupa a vice-presidência. 

MAIS DEMISSÕES

O governador José Melo, que semana passada exonerou cerca de 200 servidores que ocupavam cargos de confiança no sistema de segurança, deve conitnuar demitindo. O próximo passo será uma limpeza no que restou  da secretaria de governo, onde pelo menos 700 pessoas estãoi ocupando cargos comissionados. A maioria, segundo consta, nunca compareceu ao trabalho e outras sequer residem em Manaus.