Compartilhe este texto

Covid matou 171 amazonenses em 12 dias e avança estimulada por Bolsonaro


Por Raimundo de Holanda

22/05/2021 19h58 — em
Bastidores da Política


  • A morte está mais presente agora, mas já não assombra como antes. Faz parte do cotidiano das pessoas…Ninguém quer ficar em casa e ser chamado de idiota pelo presidente.

De 10 de maio até este sábado, 22, morreram 171 pessoas por Covid no Amazonas e foram registrados, no mesmo período, 6.867 novos casos de infecção pelo coronavírus.

Não é pouco, mas a morte já não assombra como antes. Faz parte do cotidiano das pessoas. Estimuladas a sair de casa pelo presidente Bolsonaro, elas caminham displicentemente, conversam nos bares, riem e se confraternizam nos restaurantes. E a vida segue, em meio a tropeços de um destino previsível.

Ninguém quer entrar na onda da "Terceira Onda da Covid", mas é cada vez maior o número de pessoas que  se convidam, se expõem, se entregam.  Umas,  por necessidade - o desempregado que vende frutas na esquina, o lavador de carros ou o vendedor de picolé, o eletricista ou o carpinteiro que faz “bico”. Mas, e essa classe média que segue por oportunismo um  presidente que beira à loucura? Que sabidamente está levando, como um pastor embriagado pelo poder e pela cobiça,  suas ovelhas para a beira do abismo ?

Bolsonaro tem um séquito de idiotas e não percebe que ele é a principal referência, por ser ignorante, estúpido, apedeuta, rude, cruel, bizarro, tapado e boçal.

Ao chamar de idiotas os que estão se protegendo em casa, porque ele não cumpre seu papel de proteger os brasileiros, Bolsonaro não faz outra coisa do que colocar um carimbo  de idiota na testa.

Siga-nos no


Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.