Investidores estrangeiros fazem crítica ao trabalho ambiental na Amazônia
Durante a reunião com o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, investidores estrangeiros disseram que o trabalho ambiental executado pelo governo brasileiro ainda é insatisfatório e que manterão o monitoramento as medidas que são prometidas para a Amazônia para avaliar a exposição a ameaças financeiras resultantes do desmatamento.
"Gostaríamos de continuar apoiando o crescimento econômico brasileiro, mas a tendência de aumento do desmatamento no Brasil torna cada vez mais difícil para empresas e investidores atenderem às suas ambições ambientais, sociais e de governança", disse o presidente da gestora de ativos Storebrand, Jan Erik Saugestad, após o encontro.
“Embora o índice tenha sido reduzido em relação aos níveis do segundo semestre de 2019, se comparado a outros anos, ainda está muito alto e ainda está muito longe da meta de 2020 fixada na lei climática brasileira", disse o norueguês.
“Os dados sugerem que a tarefa não foi bem-sucedida", comentou, citando dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que revelam que tanto o número de incêndios quanto a área queimada na Amazônia e no Pantanal foram mais elevados em 2020 do que no ano anterior.
"Reconhecemos que as florestas tropicais são essenciais para prevenir as mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e manter os serviços ecossistêmicos, e que os povos indígenas desempenham um papel crucial na proteção das florestas", escreveram os investidores.
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