Servidores da Suframa entram em greve por tempo indeterminado

Manaus/AM - Funcionários de serviços não essenciais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) iniciaram, nesta quinta-feira, 21, movimento paredista por tempo indeterminado para reivindicar a reestruturação de cargos e salários.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, cerca de 250 a 300 funcionários já pararam atividades nesta quinta-feira.
Belchior estima que, a partir de sexta-feira, 22, nos cinco Estados onde a Suframa opera - Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima - a força de trabalho na autarquia deve fazer adesão de 100%, restando o contingente de 50 a 60 servidores, na sede em Manaus, que manterão em operação 30% dos serviços essenciais.
Conforme o sindicalista, após o 15º dia de paralisação, o movimento deve ocasionar prejuízos entre R$ 250 milhões a R$ 300 milhões, por dia, às indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM).
Sobre o atendimento da principal reivindicação, a reestruturação de cargos e salários, Anderson Belchior afirma que o problema é falta de respeito, do governo federal, com a Suframa e seus funcionários, já que a arrecadação é alta e a autarquia tem recursos para bancar, mas esses recursos são contingenciados.

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