Inpa e Jica-Brasil apresentam planos e metas para Museu na Floresta
A primeira reunião anual do Comitê de Coordenação Conjunta (JCC), do Projeto Museu na Floresta, uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e Universidade de Kyoto (Japão), apresentou dados de monitoramentos nos locais onde as redes de reservas ambientais do Museu irá abranger, e sobretudo, resolver questões para o acordo.
Segundo o diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França, a parceria entre o Instituto e a Jica-Brasil já está consolidada, assim como a importância da colaboração entre ambos. "O Museu na Floresta é um projeto grandioso, apesar de algumas ações ainda estarem sendo discutidas podemos ver grandes contribuições envolvendo a Amazônia já estão sendo feitas, como pesquisas em vertebrados aquáticos, aves, mamíferos entre outros. E ainda o Projeto irá contribuir para a formação de recursos humanos, para o ecoturismo no Amazonas e ainda servirá como um grande banco de dados para pesquisas", disse França.
O assessor especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ademar Seabra da Cruz, durante a reunião, que participou via telefone, ressaltou a importância do projeto para divulgação da ciência, fortalecimento de pesquisas e para a preservação da Amazônia por meio de projetos sustentáveis.
"No âmbito da divulgação científica, criação e implementação de tecnologias sociais e educação ambiental, o Museu na Floresta possui grande potencialidade, especialmente para os ribeirinhos que moram nos arredores de onde as redes do Museu irão se estender, gerando renda e formação profissional por meio dos projetos sociais do Museu", informou Cruz.
Sobre as áreas de expansão do Museu na Floresta, a coordenadora do projeto por parte brasileira Vera Silva, discorreu sobre a acessibilidade das pesquisas onde pessoas do mundo todo podem ter acesso aos conteúdos. Ressaltou ainda que o Projeto está aberto a novas parcerias. "Instituições que queiram participar do Museu na Floresta devem apresentar um projeto de relevância científica, que se molde às políticas éticas do Inpa e do Jica-Brasil, com a finalidade de contribuir para a educação ambiental e ofertando recursos que beneficiem a sociedade", explicou na reuniãoo que aconteceu na terça-feira, 12.
Durante a reunião o coordenador do Projeto pela parte japonesa, Shiro Koshima, apresentou as atividades feitas em um ano, nos meses de abril de 2014 a março de 2015 nas áreas de reservas do Museu e ainda apresentou projetos que irão beneficiar a região, tais como sistema de monitoramento de longo prazo de sons subaquáticos em Novo Airão, estudo de genomas das espécies amazônicas, além de propostas de melhorias para o Bosque da Ciência, como melhorias nos tanques de peixes-bois usando sistemas de reciclagem de água, o qual a água reciclada servirá para os aquários de peixes pequenos.

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