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Dentista que matou perita continua viajando. Jimmy Robert não teve a mesma sorte

Por Portal Do Holanda

01/04/2013 7h49 — em
Amazonas



Há  três anos a perita da Polícia Civil Lorena dos Santos Baptista, 37, foi morta com um tiro na nuca. O criminoso, identificado como o marido dela, o dentista  Milton César Freire da Silva, não foi preso.

De acordo com pesquisa no site do Tribunal de Justiça do Amazonas, uma das últimas movimentações do processo, sem a correição, ocorreu dia 23 de maio do ano passado, informando a respeito de uma viagem do acusado.

A  movimentação do processo que trata da morte de Lorena anda a passos lentos, enquanto o que apura  triplo homicídio ocorrido dia 22 de janeiro deste ano e tramita na mesma 1ª Vara do Tribunal do Júri, tem um tratamento diferenciado: cerca de 30 dias depois das mortes, foi marcada a audiência de instrução e julgamento, que ocorre no próximo dia 3. O caso envolve Jimmy Robert, o namorado e mais um comparsa.

O crime  - A perita criminal da Polícia Civil, Lorena dos Santos Baptista,  foi morta com um tiro na nuca na madrugada do dia 5 de julho de 2010. O ex-marido dela, o cirurgião dentista Milton César Freire da Silva, de quem estava separada havia mais de um ano, é o acusado.  

O crime aconteceu no interior do apartamento 307 do condomínio Villas Lobos, no bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, onde Milton César morava. A arma usada no crime, uma pistola PT 40, estava acautelada para Lorena Baptista.

Lorena era perita desde 2008, e estava lotada no Instituto de Criminalística, da Polícia Civil, e era presidente da Associação de Peritos Oficiais do Amazonas.

Familiares informaram à época do crime, que Lorena foi ao apartamento do ex-marido para conseguir uma autorização dele para viajar com os três filhos do casal para Brasília, onde ela pretendia fazer um curso.

Uma testemunha disse à polícia que viu Milton César fugindo e que este lhe teria dito: “Matei a minha mulher. Toma conta do meu filho”, e desapareceu deixando o filho, apavorado, diante do corpo da mãe.

Cerca de 48 horas depois do crime, o dentista, acompanhado do Lino Chíxaro, se apresentou ao delegado Mariolino Brito, na Delegacia de Homicídios e Sequestros, onde depois de ser ouvido foi liberado.

Mariolino representou pela prisão preventiva de Milton César, mas a juíza Mirza Telma, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, indeferiu o pedido, mantendo o dentista em liberdade.

 


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ASSUNTOS: DENTISTA, LORENA BATOSTA, PERITA, Manaus, Amazonas, Brasil, Policial

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