Diretor-geral da PF fala em reforço para tocar inquéritos no STF
BRASÍLIA - O diretor-geral da Polícia Federal (), , defendeu nesta sexta-feira um reforço nas equipes da corporação que trabalham em investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (). As declarações foram dadas após reunião com a presidente da corte, ministra . Há na corte, vários inquéritos, em especial da Operação . É comum a PF pedir mais prazo repetidas vezes para a conclusão das investigações.
— Eu diria que no Supremo Tribunal Federal, em razão do elevado número de investigações que correm, há uma necessidade no reforço na quantidade de delegados e investigadores, par a concluir o mais rápido possível. Fez parte da nossa conversa esse reforço. Não sobre uma operação específica, mas para que a gente pudesse no menor prazo possível concluir as investigações que hoje se encontram no Supremo Tribunal Federal — disse Segovia.
Segundo ele, o reforço se dará com a realocação de pessoal, e não com a contratação de mais gente.
— Acredito que seja muito mais uma questão de gestão de pessoal. Devemos realocar talvez nossa força de trabalho para investigações que hoje seriam mais importantes para a nação em detrimento de algumas outras de menor complexidade e que talvez possam aguardar um pouco mais — afirmou o diretor-geral.
Embora já esteja à frente da PF, a cerimônia de posse ocorrerá apenas na próxima segunda-feira, às 10h30. Assim, além de ter se apresentado à ministra, ele também levou um convite para que ela participe do evento.
— Foi uma primeira conversa sobre os temas relacionados à Polícia Federal e às investigações junto ao Supremo Tribunal Federal, bem como para entregar o convite para minha posse — disse ele.
Cármen Lúcia também teria um encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na manhã desta sexta-feira, mas a audiência foi cancelada.
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