Briga antes de tiroteio na Prefeitura de Osasco começou por mudança de função, dizem testemunhas
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O guarda-civil municipal Henrique Marival de Sousa, se entregou a polícia após um tiroteio dentro da Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, que terminou com a morte do secretário-adjunto de segurança, Adilson Custódio Moreira, que foi atingido pelos disparos.

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Henrique, segundo colegas ouvidos pela reportagem, estaria descontente porque seria demovido do seu posto na prefeitura e alocado em outra função.
Nesta segunda-feira (6), ocorria uma reunião de rotina da equipe de segurança da cidade. Estavam presentes lideres da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da equipe da segurança pública.
Ao fim da reunião, segundo relato de presentes, o secretário-adjunto teria convidado todos os interessados a conversar pessoalmente com ele, de forma particular. Henrique Marival teria sido o último a entrar na sala. A porta foi trancada e tiros foram ouvidos.
Henrique se recusou a abrir a porta da sala para a vítima ser socorrida. Durante o processo de negociação, sua esposa foi chamada. Após quase duas horas, ele abriu a porta e se entregou. Adilson já estava morto, constatou o médico chamado para a ocorrência.
O atirador disse que explodiu durante a discussão. O GCM trabalhava na prefeitura. Segundo informações de membros da Polícia Civil, o atirador, que era guarda-civil da 1ª classe de Osasco desde 2015, e a vítima possuíam desavenças.
A gestão do prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que não estava no prédio, disse que os corredores foram interditados para os trabalhos das polícias Civil, Militar e GCM, que cercaram o local. Os demais funcionários foram orientados a deixar a prefeitura.

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