O cessar-fogo entre Israel e Hamas, acordado após 15 meses de guerra, entrou em vigor no domingo (19). Como parte do acordo, três reféns israelenses — Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher — foram libertadas pelo Hamas. Em troca, Israel anunciou a soltura de 90 prisioneiros palestinos, embora atrasos tenham ocorrido na execução desse compromisso.

As reféns israelenses chegaram a Israel e estão em condições estáveis, segundo o Sheba Medical Center. O retorno das três mulheres foi celebrado por líderes políticos e pela população israelense, mas relatos indicam que algumas sofreram ferimentos graves durante o cativeiro. Enquanto isso, famílias de prisioneiros palestinos aguardam com ansiedade em Beitunia, na Cisjordânia, pela libertação prometida.

O conflito, iniciado em outubro de 2023, resultou em mais de 48 mil mortes e deixou a Faixa de Gaza em escombros. O acordo de cessar-fogo prevê a reconstrução do território palestino e a libertação gradual de reféns e prisioneiros em etapas. No entanto, a tensão entre as partes e desafios logísticos continuam a dificultar a implementação total do acordo.

A troca de reféns e prisioneiros representa um raro avanço em meio a um dos períodos mais violentos do conflito. Ainda assim, líderes e analistas reforçam que a paz duradoura na região depende de esforços diplomáticos mais amplos e do compromisso com uma solução política de longo prazo.