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Depois de Cuba, Estados Unidos também flexibilizam sanções contra Venezuela

Por Folha de São Paulo

17/05/2022 18h38 — em
Mundo



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (17) sua decisão de flexibilizar algumas das sanções contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Anteriormente, os EUA apoiaram a oposição venezuelana -porém, de maneira a auxiliar na superação da crise, Washington estará relaxando essa punição contra o governo venezuelano.

"Os Estados Unidos estão tomando uma série de medidas a pedido do governo interino da Venezuela e da plataforma Unidad de partidos da oposição que negociam com o regime venezuelano, para apoiar sua decisão de voltar à mesa de negociações na Cidade do México", informou a jornalistas uma autoridade americana.

Essa flexibilização pode ajudar na conversa entre os dois lados da política venezuelana, já que introduz uma possibilidade de comércio e possivelmente descongela os recursos do governo da Venezuela nos Estados Unidos - atingidos pelas sanções.

As sanções, colocadas em ação no ano de 2019 pelo então presidente Donald Trump, barraram todas as transações entre a Venezuela e cidadãos e empresas dos Estados Unidos. O motivo por trás dessa sentença é a crise contínua na Venezuela -no entanto, a ação estadunidense foi implementada após a reeleição de Maduro, em eleições contestadas pela comunidade internacional.

Mais cedo nessa semana, no último sábado, 14, um grupo de congressistas americanos, incluindo Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Pramila Jayapal e Rashida Tlaib, enviou uma carta ao presidente Biden, pedindo para que as sanções fossem suspendidas. Todos os 18 legisladores que assinaram a carta fazem parte da ala mais progressista do partido democrata.

De acordo com o texto, "Está claro que as sanções amplas não atingiram seus objetivos" e o governo americano deve continuar sua conversa diplomática com Nicolás Maduro. Não é possível confirmar se essa carta está conectada à flexibilização das sanções.


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