Arthur Neto rebate Bolsonaro e diz que prescrever cloroquina é 'cretinice'
Manaus/AM - O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, classificou a pressão do Ministério da Saúde sob a gestão municipal, para prescrever o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como 'cretinice', 'absurdo' e 'perversidade'.
Neto rebateu ainda a fala do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou que a cidade está um 'caos' e foi necessário a visita de Eduardo Pazuello para interferir.
"Não sei se ele consegue se considerar responsável pela morte de tanta gente que seguiu seus conselhos pouco ajuizados. Não sei se consegue colocar a cabeça no travesseiro. Se sim, tem algo de errado com ele. O que ele faz custa vidas e é irreparável", disse à coluna 'Painel', do jornal Folha de São Paulo.
Vacinação em Manaus
Nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde Eduardo Pazuello voltou atrás e declarou que Manaus terá prioridade no plano de vacinação contra a covid-19 e a imunização deve começar ainda em janeiro.
Veja também
ASSUNTOS: Manaus