Análise da economia do Amazonas é tema de obra lançada em Manaus
Manaus/AM – “Uma forte dose de improvisação”: assim o economista Osíris Silva, consultor de empresas, responsável técnico por mais de 100 projetos de implantação na Zona Franca de Manaus (ZFM), classifica a gestão dos governos brasileiros em relação à economia da Amazônia, desde os tempos da economia da borracha até os dias de hoje, com o modelo de incentivo representado pela ZFM.
“A região sempre foi tida como mecanismo de espera, não se sabe até quando, mas a triste realidade decorre de que o Brasil permanece de costas para a Amazônia, enquanto a região mantém-se firme, porém indefesa e fragilizada de frente para o mundo e para o futuro”, afirma o autor que é conselheiro efetivo do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM).
A análise não apenas técnica, mas contextualizada politicamente, está presente em sua mais recente obra: “Da Economia da Borracha à Zona Franca de Manaus – uma análise comparativa”, que será lançada virtualmente pela Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua), às 9h, em live realizada pelo canal da Ufam no Youtube.
A obra
O livro “Da Economia da Borracha à Zona Franca de Manaus – uma análise comparativa” tem apresentação do empresário Jaime Benchimol, prefácio do economista e professor Rodemarck Castello Branco; orelha com comentário do diretor da Edua, Sérgio Freire, e texto do reitor da UFAM, Sylvio Mário Puga Ferreira.
Autor
Osíris Messias Araújo da Silva, nascido em Benjamin Constant, Amazonas, é economista formado pela Universidade do Amazonas, em 1969. Produtor agrícola, é pioneiro na implantação, desde 1976 da citricultura de cultivo no Amazonas; Sócio fundador e ex-presidente da Associação Amazonense de Citricultores (Amazoncitrus), desde 1993. É, desde 2009, articulista econômico do jornal A Crítica.
Escritor, é autor de cinco livros técnicos, um deles publicado em edição revisada e outro um romance memorialista. Também possui diversos ensaios econômicos publicados em repositórios científicos. Integra ainda o grupos de Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e do Conselho de Gestão Estratégica da Prefeitura de Manaus.
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