Chega ao fim julgamento de Sean Diddy Combs; saiba o veredito
Chegou ao fim o julgamento do rapper e magnata da música Sean “Diddy” Combs, 55. Ele foi declarado culpado em duas das cinco acusações criminais que enfrentava em um julgamento de grande repercussão nos Estados Unidos. O veredito final foi anunciado nesta quarta-feira (2), após quase dois meses de julgamento.
Diddy foi absolvido das acusações de associação criminosa, tráfico sexual e transporte para prostituição relacionados a Cassie Ventura e uma mulher identificada como "Jane". No entanto, foi considerado culpado em duas acusações específicas: transporte para prostituição envolvendo Cassie e outra envolvendo Jane.
A acusação mais grave — associação criminosa — gerou impasse inicial entre os jurados. Na terça-feira (1º), o júri informou não ter chegado a um consenso sobre esse ponto. Já haviam definido veredictos para as outras quatro acusações. Por ordem do juiz, os 12 jurados retomaram as deliberações nesta quarta-feira e, por fim, absolveram Diddy da acusação de liderar uma organização criminosa.
Segundo a promotoria, Diddy teria comandado uma rede por cerca de uma década, usando sua fama e fortuna para controlar pessoas com base em ameaças, agressões, tráfico sexual e práticas abusivas. O grupo, segundo a acusação, promovia orgias movidas a drogas e explorava mulheres de forma sistemática. No entanto, a defesa rebateu, afirmando que não havia provas de que Diddy atuava em conjunto com outros membros de uma suposta organização e que as mulheres envolvidas eram adultas que tomaram decisões conscientes.
Durante o julgamento, 34 testemunhas prestaram depoimento e milhares de registros financeiros, telefônicos e de e-mail foram analisados. Diddy, que optou por não depor, se declarou inocente desde o início e esboçou um leve sorriso ao entrar no tribunal e ver a família.
Durante as alegações finais, a promotora afirmou que Diddy se via como intocável. “O réu nunca pensou que as mulheres de que ele abusou teriam coragem de dizer em voz alta o que ele lhes fez. Isso acaba neste tribunal. O réu não é um Deus”, declarou.
Já a defesa argumentou que o réu era alvo de interesse financeiro e que suas relações, embora conturbadas, eram consensuais.
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