Corinthians: conduta de Augusto Melo durante afastamento provoca reações
Durante seu afastamento, Augusto Melo tentou retomar a presidência do Corinthians com apoio da conselheira Maria Ângela de Sousa Ocampos, que se autodeclarou presidente do Conselho Deliberativo. A ação foi considerada ilegal por Romeu Tuma Júnior (presidente em exercício do Conselho) e pela diretoria interina liderada por Osmar Stabile, que classificaram o movimento como uma tentativa de golpe.
A Comissão de Justiça do Conselho e o Cori reforçaram em carta aberta que não há respaldo estatutário para os atos de Augusto e Maria Ângela. Ex-aliados, como o advogado Ricardo Cury, se afastaram da defesa de Augusto, que agora é representado por José Eduardo Cardozo.
Aliados de Stabile cogitam expulsar Augusto e seus apoiadores do quadro associativo. Um boletim de ocorrência foi registrado contra ele por constrangimento ilegal, cárcere privado, ameaça e injúria. Augusto também registrou BO, alegando ter sido ameaçado por um conselheiro da Gaviões da Fiel.
Apesar de se considerar presidente, Augusto permanece afastado. Stabile nomeou novos diretores interinos e uma Assembleia Geral foi marcada para 9 de agosto, quando os sócios decidirão se Augusto retorna ou se novas eleições serão convocadas.
ASSUNTOS: Esportes