Wilson Lima usa bola de cristal
O governador Wilson Lima deve ter usado ‘bola de cristal’ para prever o futuro. Em mandado de segurança junto ao TJAM, pede a suspensão do julgamento de suas contas de 2019, até que a suspeição do conselheiro Ari Moutinho, pedida pela PGE, seja julgada pelo TCE.
Na justificativa diz que “estará sujeito injustamente a processos de crime de responsabilidade e até mesmo de impeachment”, caso Moutinho seja mantido como relator das contas.
Wilson teme que Moutinho, que já o chamou de ladrão em audiência com deputados, leve a tese para o relatório.
LULA, O HERÓI CAÍDO
Enfim, a tragédia política do Brasil faz a curva do eterno retorno. Lula reaparece na cena buscando suscitar o sentimento de compaixão ao herói pelo horror suportado. No enredo Bolsonaro é o mostrengo parido pelas elites. Insensível e destruidor, instala o caos no país.
Lula agora é o herói ainda caído, mas que grita das sombras onde foi lançado pela injustiça. Vai depender da compaixão para se reerguer. Por isso incita o povo a reaver o que perdeu.
ROUBOU E ASSUMIU O ROUBO
O povo já perdoou muito político que “rouba, mas faz”. Em 2018 escolheu o grupo que roubou menos do que os petistas. Por isso em Cocal, no Piauí, o ex-prefeito José Monção defendeu seu candidato Cristiano Brito, confessando: “não roubei o tanto que esse aí roubou, não”.
Se a moda ‘pega’, as convenções vão se transformar em confessionários virtuais. E as pesquisas terão uma nova pergunta: “Você perdoa os roubos do seu candidato?”
TAREFA INGRATA
A pandemia do coronavírus se transformou numa cesta de componentes proibitivos, com os quais fica difícil para os administradores construírem um produto final, na hora de decidir pela reabertura. Talvez seja melhor deixar para os próximos prefeitos essa tarefa ingrata.
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