Bolsonarista que matou petista chega em presídio; defesa diz que prisão é 'ilegal'
O policial bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar o petista Marcelo Arruda, chegou neste sábado (13) ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Ao chegar no CMP, Guaranho passou por avaliação médica, que está a disposição para eventuais atendimentos, e foi encaminhado para uma cela.
De acordo com a defesa do policial, a prisão dele é "ilegal e desumana" e que só deve ser colocado o mandado de prisão ao réu que "representa um risco à sociedade ou pode fugir ou atrapalhar a produção das provas", o que a defesa sustenta não enquadrar no caso de Guaranho.
Ainda conforme os advogados do bolsonarista, o CMP não tinha estrutura adequada para atender o policial até a última quarta-feira (10). Segundo eles, "certamente esse cenário não mudou em poucas horas".
Segundo a defesa, não há enfermeiros para ajudar o policial na alimentação e higiene, e que o policial está dividindo uma cela comum com outro preso. Entretanto, a Sesp esclareceu que Jorge está em uma maca hospitalar em cela especial para policiais, juntamente com um detento da área da segurança.
A Secretaria de Segurança Pública informou que Guaranho está estável e que foi prescrito remédio para dor. Conforme a secretaria, o preso está "sendo atendido por médico e equipe de enfermagem". Além disso, ele terá acesso a tratamento de reabilitação com fisioterapia diariamente, e, se necessário, será atendido por equipes multidisciplinares no local ou escoltado em outras unidades de saúde.
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