Atirador do Cefet tinha problemas com chefes mulheres e foi transferido antes do ataque
O funcionário João Antônio Miranda Tello Ramos, identificado como o atirador que matou servidoras e tirou sua própria vida, nesta sexta-feira (28), no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maracanã, no Rio de Janeiro, teria problemas em ser chefiado por mulheres. A informação foi dada ao diretor da instituição, em conversa com a GloboNews.
O homem era pedagogo da instituição, passou a manhã normalmente no local, cumprimentou colegas e manteve uma postura considerada normal antes do ataque, segundo relatos.
De acordo com a GloboNews, a direção do Cefet confirmou que João era subordinado às duas vítimas — a professora e diretora Allane de Souza Pedrotti Matos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro. A instituição também informou que o servidor havia sido afastado do setor de pedagogia após apresentar dificuldades em ser chefiado por mulheres. Fontes afirmaram que o incômodo com a chefia feminina motivou conflitos internos, e João chegou a judicializar o caso antes de ser transferido para outra área.
Já segundo a coluna de Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, relatos obtidos indicam ainda que ele apresentava problemas psicológicos. Na tarde desta sexta, entrou na área da direção, efetuou os disparos contra as duas funcionárias e, em seguida, tirou a própria vida. Ele foi encontrado morto durante a varredura realizada por policiais do 6º BPM.
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