Habiba Naveed, de 35 anos, que alegava ser a "filha secreta da princesa Diana" e ter ligações com a realeza britânica, foi condenada esta semana após assassinar brutalmente Christopher Brown, de 72 anos, proprietário da residência que dividiam em Londres. O crime, ocorrido em agosto do ano passado, também incluiu o esfaqueamento do gato da vítima.

Naveed, que se declarava "Jesus" e afirmava ter sido "enviada para eliminar o mal do mundo", foi diagnosticada com esquizofrenia paranoide e estava em surto psicótico no momento do ataque. Segundo promotores e a Metropolitan Police, ela acreditava que Brown era "o mal em pessoa" e ouviu vozes que a instruíram a matá-lo. Após golpear e estrangular o senhorio, ela esfaqueou o gato de estimação da vítima, Snow, acreditando que um "espírito maligno" havia se transferido para o animal.

A autópsia confirmou que Christopher Brown morreu devido a traumatismo craniano por pancadas violentas. Naveed enviou uma mensagem ao irmão após o crime, afirmando ter "vencido o diabo", e repetiu a alegação à polícia.

A promotoria destacou a deterioração do estado mental de Naveed nos dias anteriores ao crime, indicando que ela agiu "completamente fora da realidade". O juiz ressaltou que o uso frequente de cannabis pela acusada agravou sua psicose.

Habiba Naveed foi sentenciada a permanecer por tempo indeterminado em uma instituição psiquiátrica forense no Reino Unido. Christopher Brown foi lembrado por colegas e familiares como um "homem gentil, bondoso e atencioso".