Compartilhe este texto

Saiba o que David fez de errado para perder o debate contra Amazonino


Por Raimundo de Holanda

25/11/2020 20h06 — em
Bastidores da Política


  • O erro de David Almeida foi imaginar que entraria nos studios da tv Norte para arrasar um homem de 81 anos. Encontrou um leão que rugiu alto e devorou sua sanidade, sua esperteza, seu ego inflado. Para o público que assistia, David parecia um menininho acuado. Mas nos bastidores, onde não havia público nem câmeras, falou grosso, ameaçou bater, esfolar, quebrar. Sobrou para o marqueteiro da campanha de Amazonino Mendes, que gravava a cena deplorável: "vou te encher de porrada”, ameaçou David, insistindo que a gravação não podia ser feita nos bastidores, como se ali ele não se revelasse como de fato é: arrogante, impertinente, despreparado.

 

A eleição chega na reta final com  o eleitor  conhecendo mais os candidatos - o preparo intelectual de cada um, a capacidade de compreender, ou não, que na democracia pensamentos diferentes se contrapõem  e é preciso saber conviver com eles.

David Almeida e Amazonino Mendes não tem apenas idades diferentes, são diferentes nas ideias, nos projetos, na visão de futuro, na experiencia adquirida ao longo dos anos. O debate desta quarta-feira na TV Norte mostrou essa diferença: Amazonino com o pé no chão, David tergiversando…

O erro de David Almeida foi imaginar que entraria nos studios da tv  Norte para arrasar um homem de 81 anos. Encontrou um leão que  rugiu alto e devorou sua sanidade, sua esperteza, seu ego inflado.  Para o público que assistia, David parecia um menininho acuado. Mas nos bastidores, onde não havia público nem câmeras, falou grosso, ameaçou bater, esfolar. Sobrou para o marqueteiro da campanha de Amazonino Mendes, que gravava a cena deplorável: "vou te encher de porrada”, ameaçou David,  insistindo  que a gravação não podia ser feita nos bastidores, como se ali ele não se revelasse  como de fato é:  arrogante, impertinente, despreparado.

O TRE E A LIBERDADE DE OPINIÃO

Este é um  momento delicado para a democracia,  porque a Justiça eleitoral não tem entendido que os meios de comunicação não  trabalham apenas com informação manifestam opinião e não podem ser punidos pelo exercício da manifestação do pensamento, protegida pela Constituição do País, nem acusados de fake news, apenas porque contrariam interesses políticos de um candidato.

Siga-nos no


Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.