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CÓPIAS MILIONÁRIAS


Por Raimundo de Holanda

05/03/2015 0h54 — em
Bastidores da Política



O  Tribunal de Contas do Estado do Amazonas assinou com a Amazonas Copiadora o 2º termo aditivo ao contrato nº 02/13, no valor mensal de  R$ 113.357,00 . Em doze meses, o contrato   vai custar  ao contribuinte R$ 1.360.284,00. 

CONCURSO SEM LICITAÇÃO

Enquanto isso, a Fundação Carlos Chagas, de São Paulo é contratada  pela corte de contas, sem licitação, para realizar concurso que visa preencher duas vagas de auditores no TCE/AM, tudo conforme a proposta técnica nº 08/2015.

MAS COM  OS OUTROS ELES PEGAM PESADO

Os conselheiros do TCE pegaram pesado com os gestores públicos nos processos julgados ontem pelo tribunal. Nada menos que 12 gestores, sendo dois prefeitos, dois ex-prefeitos, dois presidentes e três ex-presidentes de Câmara Municipal, e três gestores de órgãos públicos caíram na “malha fina” e terão de devolver aos cofres públicos mais de R$ 1,72 milhão entre multas e glosa. Ou podem recorrer e tentar se livrar do problema. Sete gestores escaparam do martelo, alguns com ressalvas.

SALVAÇÃO QUE VEM DO LESTE

O polo de duas rodas da Zona Franca de Manaus vai se beneficiar de acordo assinado entre a Suframa e a Zona Franca Global (ZFG), do Paraguai, para instalação de um centro de distribuição de produtos da ZFM, incluindo motocicletas. O acordo vale por cinco anos e foi assinado pelo superintendente  em exercício da Suframa, José Adilson Vieira, e o presidente da ZFG, Pedro Céspedes.

FOGO AMIGO

Indiretamente o petista Sinésio Campos deu um “puxão de orelha” na presidente Dilma  por conta da inadimplência das dívidas da Eletrobras Amazonas Energia.  Sinésio foi a Brasília tratar da prorrogação do programa Luz para Todos no Estado, mas ficou sabendo que o Amazonas vai ficar fora do benefício.  A distribuidora está “fichada” no Cadin por falta de pagamento de débitos e não pode tomar recursos do programa. “Se  o governo federal  vai fazer empréstimo aqui ou no exterior, eu não quero saber, quero que resolva”, disse ele.

REFORMA EM PAUTA

Está prevista para hoje a votação na Assembleia Legislativa da reforma administrativa do governo. As mudanças propostas pelo governador José Melo são alvo de debate desde a terça-feira, quando os secretários que coordenaram o projeto foram à casa debater com os deputados. Ontem o assunto dominou o plenário e a fusão das secretarias de Ciência e Tecnologia e de Desenvolvimento do Meio Ambiente colocou em confronto oposição e situação. Pelos menos cinco deputados de oposição prometem radicalizar na questão.

 SABÁ ABRE O VERBO CONTRA A OPOSIÇÃO

Quando o peemedebista Vicente Lopes começou a questionar ontem a reforma administrativa do governador José Melo, o vice-líder do governo Sabá Reis pediu aparte e “abriu o verbo”, revelando coisas do governo do PMDB que o colega não queria ouvir. Sem falar em nomes, Sabá explicou a Vicente que a reforma tem a intenção de acabar com a manutenção de secretaria como feudo político. “O Melo vai deixar de lado aquela franquia graciosa com o dinheiro público”.

A PEC DP ZÉ RICARDO

Reclamando que somente no ano passado foram gastos mais de R$ 79 milhões com ajuda aos ribeirinhos atingidos pela enchente, o deputado José Ricardo apresentou ontem uma PEC que destina 1,5% do Orçamento estadual para as ações preventivas e prioritárias da Defesa Civil do Amazonas. Se aprovada, a PEC vai aumentar para R$ 231 milhões esses recursos, que segundo o deputado “não são devidamente fiscalizados”.

IMPROCEDENTE

O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas considerou improcedente pedido de indenização contra os candidatos, na eleição de 2014, Maria da Conceição Sampaio, Ronaldo Barroso Tabosa dos Reis, Arthur Virgilio do Carmo Ribeiro Bisneto e José Melo de Oliveira, feita pelo Ministério Público Eleitoral, por falta de comprovação da ausência de autorização para afixar propaganda de campanha

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.