Bolsonaro é único, mas está próximo do pastor Jim Jones
Não há na história mundial nenhum governante comparável a Bolsonaro. Por mais cruéis que alguns tenham sido, todos se apegavam a ideia de que, independentemente do que pensavam, era preciso sobreviver politicamente. Bolsonaro não quer sobreviver. Ou aparentemente não quer. Está levando uma multidão de seguidores que, como ele, recusam a vacina, para um suicídio coletivo. Nestes aspecto, parece mais com o fanático pastor Jim Jones, que no final dos anos 70 levou 918 seguidores a morte na Guiana.
Enquanto o País adere maciçamente a vacina, Bolsonaro mantém um discurso que não é apenas suicida, do ponto de vista politico, como contribui para aumentar o número de infectados entre negacionistas, que acreditam no que ele prega.
Bolsonaro não tem instinto de sobrevivência, quer como politico, quer como líder de um grupo de fanáticos.
Não há na história mundial nenhum governante comparável a Bolsonaro. Por mais cruéis que alguns tenham sido, todos se apegavam a ideia de que, independentemente do que pensavam, era preciso sobreviver. Bolsonaro não quer sobreviver. Ou aparentemente não quer.
Está levando uma multidão de seguidores que, como ele, recusam a vacina, para um suicídio coletivo. Neste aspecto, parece mais com o fanático pastor Jim Jones, que no final dos anos 70 levou 918 seguidores à morte na Guiana. Segundo revelam relatos da época, a maioria bebeu por vontade própria um veneno misturado à suco de frutas.
A história falará das consequências da cloroquina e da proxilatamida, cujos efeitos colaterais estão matando muita gente, especialmente de ataque cardíaco, fora experiências malucas realizadas por pseudo pesquisadores e que resultaram em mortes ainda hoje sob investigação.
Aliás, a CPI da Covid precisa investigar também essas experiências, especialmente as realizadas com a proxilatamida, parte do Kit Covid que Bolsonaro ainda defende e cujo efeito é igual ao veneno que o pastor Jim Jones deu aos seus seguidores no maior suicídio coletivo registrado na história moderna.
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.