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Amazonino tinha orgulho de ser chamado de 'Negão'


Por Raimundo de Holanda

12/02/2025 16h24 — em
Bastidores da Política


  • Amazonino Mendes sempre foi Negão, sem a frescura dos vocabulários neutros. Chamá-lo de Negão era uma ponte para amizades construídas sem interesses.
  • Já o conhecia há muito tempo, mas nos aproximamos quando ele vivia a solidão do poder, isolado na sua casa do Tarumã, sem os "amigos" bajuladores de antes...

Hoje,12, faz dois anos da morte de Amazonino Mendes. Talvez não fosse  desejo dele ser uma simples lembrança pós morte, mas também quis fazer história durante a vida. E fez. O Amazonas deve quase tudo a ele - de habitações para a população pobre  a unidades hospitalares. Mas seu maior legado é a Universidade do Estado do Amazonas.

Já o conhecia há muito tempo, mas nos aproximamos quando ele vivia a solidão do poder, isolado na sua casa do Tarumã, sem os amigos bajuladores de antes, sem o trapezista que queria (e obteve) sua  benção para  chegar ao governo e construir ponte que não leva a lugar nenhum. 

Sem o oportunista que fez a "transição racial" - era branco e, na eleição parlamentar mudou para pardo, alegando descendência africana para auferir mais recursos da cota do fundo eleitoral.

Amazonino sempre foi negão, sem a frescura dos vocabulários neutros. Chamá-lo de negão era uma ponte para amizades construídas sem interesses..

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ASSUNTOS: Amazonas, Amazonino Mendes, legado, UEA

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.