Documentário sobre Oscarino Varjão será exibido neste sábado
Manaus/AM - Contando a história de vida do artista ventríloquo Oscarino Farias Varjão, que dava vida e voz ao boneco Peteleco, no palco do Teatro Gebes Medeiros, o documentário ‘Ventríloquo Oscarino e seu boneco Peteleco – A Voz e o dono da Voz” será exibido neste sábado (06), a partir das 19h, no Facebook da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (@culturadoam), através do projeto ‘Cine Sem sair de Casa’.
No documentário, apesar de debilitado pela perda da voz no final do ano de 2015, Oscarino se emociona com o registro marcante das paródias e piadas que marcaram várias gerações. No filme, que tem cerca de 20 minutos, Oscarino destaca a relevância de Peteleco em sua trajetória profissional. “Esse boneco representa tudo de bom pra mim, desde quando eu o criei, no dia 15 de maio de 1957. Eu já sabia que ele ia divertir as pessoas, a plateia, mas eu não sabia que ia conviver tanto tempo com ele”, contou Oscarino no documentário. “Eu nasci pra completar o meu destino, eu nasci ventríloquo e o Peteleco já nasceu pra mim”, completou.
O personagem foi criado em uma reunião na casa da sogra de Oscarino, no Boulevard Álvaro Maia, como uma forma de superar as necessidades financeiras da família. Desde então, o artista passou a apresentar o personagem em escolas, programas de rádio e TV. A dupla foi sucesso tanto na capital, quanto no interior. O boneco Peteleco é Patrimônio Cultural e Imaterial do Amazonas desde 2016.
A última apresentação do artista no Teatro Amazonas aconteceu em junho de 2017, dentro da programação do projeto “Duetos Populares”, como parte das comemorações pelos 120 anos do Teatro. O artista morreu em 15 de abril de 2018.
Nesta temporada, o ‘Cine Sem Sair de Casa’ exibirá também os filmes “O Inesquecível Mário Jorge Bittencourt”, “Jandr Reis - Abstração da Flora Amazônica”, e “Pepeta - Coração de Campeão”.
Todos os curtas têm direção do artista plástico e dramaturgo Sérgio Cardoso, que destaca personagens icônicos da sociedade e da cultura amazonense, com as extensas pesquisas que esse trabalho exige, e sobre a importância de se preservar os relatos de quem viveu e vive a história para as novas gerações.
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