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Com quadrilha e ciranda, festival Marquesiano começa nesta sexta em Manaus

Por Portal Do Holanda

28/07/2022 13h15 — em
Agenda Cultural


Foto: Divulgação

Manaus/AM - Após uma parada de dois anos devido à pandemia da Covid-19, a espera terminou e a “família marquesiana”, como são chamados os fãs, poderá matar a saudade de um dos eventos culturais mais tradicionais de Manaus. Nos dias 29, 30 e 31 de julho, no Campo da Paróquia de São Raimundo Nonato (antigo Campo da JAP), na alameda São Luís de Gonzaga, nº 1, São Raimundo, será realizada a 48ª edição do Festival Folclórico Marquesiano. A entrada do evento é gratuita.

Ao longo dos três dias do evento, 17 danças concorrem nas categorias Quadrilha, Nacional e Internacional, nas modalidades Tradicional e Moderna. As danças inscritas nas categorias competitivas passaram por uma triagem que aconteceu no dia 3 de julho, na quadra da escola. Na triagem, os grupos apresentaram um trecho de até oito minutos e foram avaliados por jurados que escolheram as danças que concorrerão no festival. Além do campeão de cada categoria, o Festival premia o grupo que obtiver a maior nota do evento com o Troféu José Gomes Nogueira.

Participarão da competição neste ano 17 grupos: Gald, Quadrilha Esquadrão Elite, Dança do Café Kaldi, Quadrilha de Duelo Texana Espiões na Roça, Café do Ajuricaba, Junina Flor de Liz, Al Falastin do Amazonas, Cia Folclórica de Danças Russas, Quadrilha Junina Cabocla, Quadrilha Junina Diva, Poona, Quadrilha Junina Caipira na Roça, Grupo Síria do Amazonas, Quadrilha C. Folia e Fuleragem, Cia Al Karak, Caxemira e Ciaad.

Programação especial de 50 anos

A edição de 2022 promete ao público um passeio pelas décadas de 80 e 90, trazendo apresentações especiais de danças como ‘Dabke”, “Dança do Café original”, “Ciranda de Tefé”, “Palestina OLP”, “Beirute” e “Odalik” além da Quadrilha Mirim Brotinhos do Amanhã, que passou a ser Hors Concours em reconhecimento ao trabalho de manutenção da tradição folclórica desenvolvido pela professora Idemar Vale.

Homenageados

Neste ano, o festival homenageará duas personalidades icônicas do Festival: José Gomes Nogueira e Célia Silva. Nogueira foi professor do Marquês e do Ifam e levou ao tablado do Marquesiano inúmeras danças que fizeram sucesso e continua contribuindo com a escola. Neste ano levará ao tablado uma nova geração de jovens e crianças que apresentarão a Dança do Jacundá e a Dança do Maçariquinho e um grupo de veteranos que apresentará a Ciranda de Tefé. Neste ano, Nogueira teve seu trabalho eternizado também por meio do filme “Sem a Tradição, o Folclore Morre” de Adson Queiroz.

Célia Silva começou a dançar na década de 80 na Dança da Cerveja e na Dança do Fogo, além das danças do México, Palestina, Dabke, Afro-brasileira, Ciranda, Jacundá e Venezuela, entre outras. Além de dançar, Célia também participava de peças teatrais e corais na escola e tornou-se figura conhecida por dançar em vários grupos na mesma noite mostrando sua resistência e pela desenvoltura e graça que lhe são peculiares. Neste ano, além de ser homenageada, Célia dançará na Dabke novamente.

Confira programação completa:


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