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Chega: nem todo tatuado é um marginal, afff!

Por Portal Do Holanda

22/04/2013 7h50 — em



Por eu ter um visual não muito convencional, alguns acham que sou "maluqueira"" "doidinha""  ""baladeira"" ""fuma todas"" afff, mas não, quem me conhece sabe que sou conservadora e o meu visual não condiz muito com a minha postura enquanto pessoa. Maioria se prende às aparências. É até engraçado, muitas pessoas se surpreendem bastante comigo. Pensam uma coisa e na real é outra completamente diferente. Eu gosto de ser assim, lá no fundo penso que isso me torna interessante (deixa eu sonhar, oras).

Eu sou uma pessoa simples, não fumo, não bebo com freqüência, sou cinéfila, gosto de ficar hibernando no meu quarto aos domingos, e dedico uma atenção especial (na internet) a quem curte meus trabalhos. Sou super família, tenho Deus acima de tudo - até canto na igreja, adoro meus animais de estimação e me sinto mega abençoada por trabalhar naquilo que amo e ainda receber para isso. Eu não costumo julgar as pessoas pela aparência, aliás nem faço isso em hipótese alguma, o que importa é o caráter e a conduta de cada um, isso sim está em jogo.

Minha história com a tatuagem surgiu em homenagem a Deus, em 2003, tenho a palavra em kajin no meio das costas. Era algo só pra mim, bastante pessoal.  Já as tatuagens dos braços surgiram numa tentativa de esconder um complexo meu. Vou contar, estava com uns 4 meses de namoro com Mô, flutuando ainda sabe (hoje somos casados), eis que  - numa sexta-feira para sábado, saindo do shopping indo em direção à minha casa com ele, antes de chegar fomos abordados por uns caras que dirigiam um voyage bege e nos trancaram. Nossa, vivi um terror, ainda bem que Mô me protegeu de todas as maneiras e não fizeram "algo pior" comigo. Resumindo: fomos atingidos por um tiro nessa tentativa de latrocínio. Eu puxei o Mô pra mim quando vi que o cara iria atirar nele pela janela do motorista. Passei maior tempão com braço engessado, o mesmo tiro o atingiu no ombro. Mas já passou, nem trauma tenho mais. Um outro dia eu conto o que o assaltante - que estava armado, usava (um manto, Disk) quando atirou na gente, por isso que hoje eu rio.

Em 2006 fiz a primeira tatuagem no braço esquerdo (são flores em free hand) tudo para tirar a atenção do braço atingido e em 2009 resolvi cobrí-lo (tattoo do Jack). Hoje me sinto livre e bem leve, estou muito longe de qualquer complexo que o fatídico infortúnio pudesse deixar em mim. A tatuagem cobre meus braços como se fosse a roupa mais linda do meu closet, tenho orgulho porque superei uma coisa ruim, e digo mais, tudo que Deus faz é perfeito, talvez se eu não tivesse passado pelo o que passamos, minha história com essa arte poderia ser diferente. Amo minhas tatuagens, amo meu tatuador (um beijo Markito) e fico encantada com as pessoas que carregam histórias no seu corpo parecidas ou não com a minha. Já fui capa de revista local contando a simbologia de cada uma delas (um beijão para o Marco Sahdo - editor, e outro para Janssem Cardoso - fotógrafo). Minha mais nova tatuagem é a imagem de Maria, mas isso já é papo para uma próxima coluna. Beijos. Boa semana e até amanhã. heartheartheart

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O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.


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