Novo robô-inseto consegue voar e é alimentado por laser
Um grupo de estudiosos por trás do RoboFly conseguiu montar uma minúscula célula fotovoltaica que vai a bordo de cada “bichinho”. Ao ser bombardeado por um feixe de laser muito fino e invisível, o painel converte luz em eletricidade.
Como cada unidade bate suas asas de forma independente e a energia não seria suficiente para fazê-las funcionar com a velocidade necessária, então a equipe conseguiu adicionar um circuito para turbinar a potência do choque, que foi de 7 volts para 240 volts. E, melhor, ela até incluiu uma controladora na mesma plaquinha.
RoboFly pode ajudar em lavouras e em resgates
A equipe da Universidade de Washington ainda não apresentou oficialmente a documentação sobre o RoboFly e deve fazer isso na Conferência Internacional de Robótica e Automação, em Brisbane, na Austrália, no próximo dia 23. A ideia é não somente mostrar que a invenção realmente funciona como também já pensar nas utilidades práticas e comerciais para os microdrones.
O RoboFly supera as RoboBees, as “abelhas-robô” desenvolvidas no Wyss Institute, da Universidade de Harvard, porque, ao contrário das “concorrentes”, não precisa de fio para voar. Ambas podem vir a ser úteis em tarefas como polinização de culturas — algo que vem sendo muito afetado pela extinção de alguns tipos de abelhas e pela poluição —, busca em missões de resgate, vigilância e monitoramento de mudanças climáticas. Com informações do site Mega Curioso.
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