Justiça nega liberdade para suspeita de mandar matar dupla e esconder corpos em Iranduba

Manaus/AM- O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um pedido de habeas corpus para Analu Filardi Rodrigues, acusada de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver em Iranduba, Amazonas.
A decisão, do Ministro Herman Benjamin, mantém a prisão preventiva de Analu, que é apontada como mandante dos crimes, ocorridos em dezembro de 2024.
A defesa de Analu contesta as acusações, alegando que ela não conhecia uma das vítimas nem teve contato direto com os executores, além de questionar a fundamentação de sua prisão. No entanto, o STJ aplicou a Súmula 691 do STF, que impede a análise de habeas corpus contra decisões liminares de instâncias inferiores, a menos que haja flagrante ilegalidade, o que não foi verificado no caso.
A análise do mérito do pedido de Analu ainda está pendente no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). A decisão que decretou a prisão no Amazonas ressaltou a gravidade da conduta, detalhando o papel de cada envolvido na trama que resultou na morte e ocultação dos corpos de Bruno França Cândido e Emanoel de Jesus dos Santos Júnior.

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