Satélite Amazônia passa em teste
O satélite Amazônia-1, criado para monitorar o desmatamento da Amazönia, passou por novos testes por técnicos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O modelo enfrentou uma bateria de ensaios de vibração para certificar que sua estrutura está apta a suportar os impactos do lançamento e manobras em órbita.
Com lançamento previsto para 2013, o Amazônia-1 é um satélite de órbita polar que irá gerar imagens do planeta a cada 4 dias.
Para isso, ele será dotado de uma câmera de campo amplo, capaz de observar uma faixa de 720 km com 40 metros de resolução.
Sua característica de revisita rápida aos mesmos locais permitirá a melhora nos dados de alerta de desmatamento na Amazônia em tempo real, ao maximizar a aquisição de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.
O Amazônia-1 também fornecerá imagens frequentes das áreas agrícolas brasileiras.
Plataforma Multimissão
O Amazônia-1 é o primeiro satélite construído tendo como módulo de serviço a Plataforma Multimissão (PMM), um conceito de arquitetura de satélites criado pelo INPE.
Nessa plataforma ficam todos os equipamentos que desempenham as funções necessárias à sobrevivência e operação do equipamento.
A PMM é plataforma genérica para satélites na classe de 500 kg. Com massa de 250 kg, ela provê os recursos necessários, em termos de potência, controle, comunicação e outros, para operar, em órbita, uma carga útil de até 280 kg.
A PMM pode ser reproduzida para atender a vários tipos de missões espaciais. A reutilização do projeto da plataforma permite reduzir custos recorrentes na fabricação de novos satélites e seu tempo de desenvolvimento.
Portanto, a qualificação do modelo estrutural do Amazônia-1 também beneficia os projetos de novos satélites que serão montados a partir da plataforma.
Fonte: Inovação tecnolõgica.com.br
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