Desembargadora solta assaltante e irrita procurador
Ao conceder habeas corpus ao acusado de assalto Marcos Phellipe Marinho, a desembargadora Encarnação Salgado revelou desprezo pela segurança da sociedade, diz o procurador Carlos Coelho, em parecer encaminhado a 2a Câmara Criminal.
Manaus - O procurador Carlos Coelho perdeu a paciência quando leu o teor do habeas corpus concedido em janeiro pela desembargadora Conceição Salgado ao preso Marcos Phellipe Marinho, acusado de ter praticado dezenas de assaltos em Manaus. A desembargadora justificou a sua decisão dizendo que se tratava de "pessoa de boa indole, dona de empresa, com residência fixa" e que era "réu primário".
No seu parecer pedindo a 2a Cânara Criminal a revogação da decisão, o procurador diz que foi acometido de enorme perpĺexidade com a liminar concedida, segundo ele, ao arrepeio da lei e com "o desprezo da desembargadora pela segurança da sociedade" . E faz uma pergunta: "quer a honrada" desembargadora, "que o ora paciente assalte o Tribunal de Justiça para justificar a sua permanência na prisão"
OBS: O parecer do procurador Carlos Coelho é de 31 de janeiro, mas Marcos Phelippe Marinho voltou a ser preso apenas ontem, segunda-feira, 26 de março, por agentes da Força-Tarefa, portando maconha, pasta-base de cocaína e cocaína oxidada.
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