O presidente da Comissão de Gestão e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Estado , Marco Antônio Chico Preto (PSD/AM), realiza no dia primeiro de março, a partir das 14 horas, no auditório Beth Aziz, audiência pública para conhecer as ações da Amazonas Energia destinadas a evitar novos apagões em Manaus.
 
O parlamentar lembra que está trabalhando no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para assegurar o desenvolvimento de ações estruturantes necessárias ao fornecimento constante do insumo, que é indispensável à sobrevivência e fortalecimento da economia local.
 
Focado na busca de uma solução para o problema, Chico  protocolou  no início de janeiro deste ano, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em Brasília, cópia da Representação encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) defendendo Ação Civil Pública contra a Amazonas Energia.
 
Na representação protocolada dia 13, em Manaus, no MPF, o deputado defende a instauração de inquérito e Ação Civil Pública para defender, em juízo, os interesses dos amazonenses, ameaçados e prejudicados pela ineficiência registrada na prestação dos serviços de fornecimento de energia elétrica no Estado do Amazonas.
 
Dever de ofício
 
Chico Preto destaca, ainda, que tem por dever de ofício buscar soluções para o problema do fornecimento de energia elétrica no Amazonas e vai continuar focado nesse objetivo, por entender que a falta do insumo fere de morte o modelo Zona Franca de Manaus, porque inviabiliza novos investimentos no Estado e a geração de mais  empregos e renda.
 
“Nós não tratamos da relação de consumo, que é da competência das comissões de Defesa do Consumidor da Câmara e da Assembleia, e que, diga-se de passagem, estão trabalhando com seriedade na defesa dos interesses dos usuários”, afirma o parlamentar, lembrando que as ações colocadas em prática não são conflitantes, mas sim convergentes e visam o interesse público, o bem-comum.
 
Chico Preto lembra, ainda, que não se pode pensar na promoção do desenvolvimento sustentável, particularmente no Amazonas, sem energia elétrica constante e confiável e um sistema de telefonia eficiente.
 
“Nós estamos preocupados em trabalhar e atingir os objetivos perseguidos, porque entendemos que se deixarmos de lado as questões estruturantes, como a da geração de energia elétrica, estaremos comprometendo o próprio futuro do Amazonas”, completa Chico Preto.