Porta-voz critica Huawei e diz que Biden investirá em 'equipamentos de confiança'
Por Estadão Conteúdo / Portal do Holanda
27/01/2021 14h21 — em Mundo
A fala inaugura as críticas do governo de Joe Biden à giant tech chinesa, muito comuns na gestão do ex-presidente Donald Trump, e dá força a teses de analistas de que a postura democrata frente à China, ao menos na questão do 5G, será semelhante à postura adotada na mais recente administração republicana.
Sob o discurso da segurança nacional, Trump pressionou aliados como a não comprarem dispositivos para criação da rede 5G da Huawei, o que abriria espaço para empresas americanas do setor. Reino Unido e Índia chegaram a ceder à pressão de Washington, mas o Brasil não bateu o martelo sobre a questão até o momento. Em entrevista ao Estadão/Broadcast em 15 de janeiro, o vice-presidente Hamilton Mourão, embora sem citar a Huawei, afirmou que empresas que respeitarem soberania e privacidade não serão banidas das negociações, sinalizando que o governo Jair Bolsonaro não pretende barrar a gigante chinesa do leilão do 5G no País.
Resposta à pandemia
Psaki aproveitou a coletiva de imprensa nesta tarde para reiterar que as tratativas do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão proposto por Biden estão avançando no Congresso. Ela também se mostrou confiante de que Pfizer e AstraZeneca devem entregar as doses de vacinas contra a covid-19 contratadas pelo governo americano dentro do prazo. O assunto ganhou relevância diante da dificuldade manifestada AstraZeneca em entregar à União Europeia o contingente sem atrasar o cronograma, gerando tensões junto às lideranças do bloco.


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