Vereador fiscaliza ônibus e pede veículos novos nas ruas de Manaus
A live semanal do vereador William Alemão (Cidadania) voltou a ser transmitida dentro de um ônibus, nesta sexta-feira (7), com o objetivo de fiscalizar e mostrar a realidade do sistema de transporte coletivo em Manaus. Dessa vez, a viagem foi realizada na linha 355 e ao fim do percurso, o vereador criticou o estado de sucateamento da frota e cobrou que as empresas tirem das garagens, os ônibus novos que chegaram no segundo semestre do ano passado.
Em setembro de 2020, Manaus recebeu 112 novos ônibus, e em dezembro, mais 71, perfazendo um total de 183 veículos, adquiridos pelas empresas Vega, Integração, Líder, São Pedro, Global e Açaí.
Alemão tem recebido várias denúncias da população e observado diversas irregularidades no sistema, justamente porque os ônibus velhos continuam nas ruas, segundo o parlamentar. Na Açaí, por exemplo, ele constatou que a “frota nova” ainda não começou a rodar pelo menos em três linhas: 323, 325 e 355.
“A Açaí teve 131 ônibus proibidos de rodar, ou seja, todos. Recebeu veículos novos e não coloca nas ruas. Já expusemos isso ao prefeito e estamos no aguardo de um retorno dele para resolver esse problema. Enquanto ele não responder, vou continuar aqui, fiscalizando e cobrando soluções”, disse William.
Depois de registrar situações de verdadeiro sucateamento nas duas primeiras linhas, feitas nas últimas duas semanas, do Centro até as zonas Oeste e Norte da cidade, o vereador e equipe continuaram a fiscalização na linha de número 355, nesta sexta-feira.
Logo de cara, Alemão avistou um buraco na caixa de roda, bem pertinho onde estava sentado um passageiro. Na ocasião, verificou também que, tanto o ar-condicionado quanto a rampa para cadeirantes do veículo, não funcionavam no ônibus.
William Alemão informou que iria levar as demandas ao Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).
Cobradores
O vereador mostrou-se preocupado com a retirada dos tradicionais cobradores de circulação, a partir da utilização da nova frota.
“Além de dar troco, o motorista precisará descer para baixar a rampa, que nesse aqui não funciona, e ainda esperar o pessoal gritar dizendo quando ele pode ir embora. Fora situações como dar o troco e até outras mais inusitadas, como atender a alguém em risco de parto. Vai ficar bem difícil”, observou.
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