Roberto Tadros se diz surpreso com bloqueio de bens pela Justiça
O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, informou em nota que foi surpreendido com o bloqueio dos bens pela Justiça, que atendeu a um pedido do Ministério Público do Amazonas.
Veja a nota na íntegra:
“Em relação à decisão liminar da Justiça do Amazonas que bloqueia bens do presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), seguem os seguintes esclarecimentos:
- O presidente da CNC, José Roberto Tadros, recebeu com surpresa e indignação a notícia sobre a decisão liminar proferida pela Justiça do Amazonas, referente à locação de um prédio comercial pelo Sesc Amazonas. A questão se encontrava sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2016 e, posteriormente, o Ministério Público Estadual do Amazonas ingressou com a ação respectiva, que acarretou a decisão provisória divulgada.
- Ao longo do processo, junto ao TCU, foram emitidos dois pareceres favoráveis ao presidente da CNC, atestando que não restaram caracterizados prejuízos ao Sesc do Amazonas, no tocante à mencionada locação: pareceres da Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU (Secex), como também da unidade técnica regional da Secex do Amazonas;
- Este mesmo caso já havia sido utilizado em 2018, durante as eleições para a Presidência da CNC, contra o então candidato José Roberto Tadros, pela oposição, não tendo tido respaldo pelo judiciário do Distrito Federal;
- A ação proposta pelo Ministério Público do Amazonas não se aplica a gestores de entidades privadas, como o Sesc, que integram o sistema sindical e não compõem a administração pública;
- O presidente da CNC, bem como as outras partes envolvidas na ação do MP, não foram sequer comunicados oficialmente dessa decisão e estão adotando as medidas cabíveis para revertê-la”.
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