O advogado Lucas Dória, que defende os dois homens apontados como agressores de Henri Castelli, contou uma nova versão sobre a briga que terminou com o ator tendo a mandíbula quebrada.

Em entrevista ao Uol, o advogado disse que Henri foi quem começou a briga por ter se frustrado com uma festa organizada no Café de La Musique. Os empresários Guilheme Aciolly e Fernando Malta, dono do estabelecimento, são apontados como os agressores.

“Um dia antes desse episódio, ele tinha ido para uma festa no Gunga, praia na Barra de São Miguel. É um local mais chique, onde o pessoal vai de lancha. Bernardo cedeu uma lancha para que o Henri Castelli fosse com a turma para esse evento. Tudo ocorreu bem e, no outro dia, a assessoria do ator agradeceu, afirmando que ele iria para um evento no Café de La Musique. Então, o Bernardo cedeu 15 cortesias para o grupo”, contou afirmando que todos se davam bem até então.

Segundo o advogado, Henri não teria gostado do evento e decidiu sair do local e ir em direção à Barra de São Miguel. “O Henri Castelli chegou nessa outra festa onde estava o Bernardo, numa marina recém inaugurada. O Bernardo estava com Guilherme e alguns casais amigos, todos com suas respectivas esposas, não havia situação de violência. Ele chegou e foi falar com o Bernardo tirando satisfações porque 'a festa estava uma merd*’.”, continuou.

De acordo com Lucas, na ocasião Bernardo comemorava o aniversário e Guilhemer tentou intervir aconselhando o ator a sair do local. “O Henri Castelli foi para cima do Guilherme e foi gerada uma situação desnecessária. Quando o Henri Castelli deu um soco no Bernardo pegou no Guilherme e ele teve um derrame no olho. Temos testemunhas, esposas e marinheiros que viram a cena”, contou afirmando que Guilherme retrucou a agressão, mas ambos foram separados. “As pessoas separaram os dois. O Guilherme foi para casa com a esposa e está arrasado com a situação”, disse afirmando ainda que o ator não foi agredido por trás e nem de surpresa como foi relatado por ele.

“O assessor do Henri Castelli falou que eram quatro pessoas e citou o nome de Guilherme, Bernardo e outros dois irmãos, que não têm absolutamente nada a ver com o episódio. Eles estavam com as esposas, no lounge. Inclusive, um deles tem a intenção de mover um processo contra quem falou o nome dele”, disse o advogado, afirmando ainda que as imagens de Henri com o rosto inchado não foi pela agressão e sim pela cirurgia.

O delegado Fabrício Lima do Nascimento informou que os acusados devem ser indiciados por lesão corporal grave. Os empresário aguardam a conclusão do inquérito.