Coronavírus deixou a F-1 em estado muito frágil, afirma chefe da McLaren
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Segundo o chefe da McLaren, a pandemia de coronavírus deixou a F-1 em um "estado muito frágil" e são necessárias grandes mudanças para que a categoria possa sobreviver. "Isso [o coronavírus] tem o potencial para ser devastador para as equipes e se isso acontecer em equipes o bastante, é muito ameaçador para a F-1 como um todo", disse Zak Brown, em entrevista à BBC. Os chefes de todas as escuderias vão se reunir nesta segunda (6) para discutir o assunto. Ele defende que o limite de gastos dos times sejam reduzidos significativos. A partir de 2021, cada um poderá gastar US$ 175 milhões (cerca de R$ 893) no ano. Brown avalia que não fazer isso poderia ter consequências desastrosas. "É possível que escuderias desapareçam se isso não for tratado da maneira correta. No momento, a F-1 está em um estado muito frágil", completou. Não há data para o início da temporada de 2020 e as oito primeiras provas já foram adiadas por causa do coronavírus.
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