O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma publicação nas redes sociais ironizando a escolha do Curupira como mascote oficial da COP30, que será realizada em 2025 em Belém (PA). No X (antigo Twitter), o parlamentar escreveu: “Excelente escolha para representar o Brasil e nossas florestas: anda para trás e pega fogo”. A fala gerou repercussão negativa e críticas de autoridades.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), reagiu às declarações, defendendo a escolha do personagem do folclore brasileiro como símbolo do evento. Sem citar diretamente o nome do deputado, Barbalho afirmou que há aqueles que “andam para trás ao não reconhecer a cultura e o folclore do nosso país”. O governador reforçou que o Curupira representa a proteção das florestas e seguirá como referência na conferência.

Em publicação no X, Barbalho destacou: “O Curupira é nosso protetor e vai seguir como referência da COP30 para quem torce contra o nosso Pará e o nosso Brasil”. No folclore nacional, o Curupira é conhecido como guardião das florestas e dos animais. A presidência da COP30 já havia informado que a proteção das florestas será um dos temas centrais do evento.

A escolha do mascote e o debate em torno dele ganham destaque no momento em que o Brasil se prepara para sediar a conferência climática. O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, reforçou em carta à comunidade internacional o compromisso do país com a pauta ambiental e o protagonismo da Amazônia no encontro global.